
Nome: Sinhá Menina
Idade: ainda um coyote
Nasc.: era das Heras
Signo: leão
E-mail: A_Sinhazinha @hotmail.com
Messenger: o mesmo
Sugiro:
Comprar urgentemente o novo álbum de Bethânia,«Que Falta Que Você Me Faz», porque lá dentro tem esta pérola perfeita:
Podem me chamar
E me pedir e me rogar
E podem mesmo falar mal
Ficar de mal que não faz mal
Podem preparar
Milhões de festas ao luar
Que eu não vou ir
Melhor nem pedir
Eu não vou ir, não quero ir
E também podem me obrigar
Até sorrir, até chorar
e podem mesmo imaginar
O que melhor lhes parecer
Podem espalhar
Que eu estou cansado de viver
E que é uma pena
Para quem me conheceu
Eu sou mais você
E ... eu
[Vinícius de Moraes]
Não Recomendo: O consumo de produtos transgénicos
Coisas da Terra:
Mural da Amazona:










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domingo, fevereiro 27, 2005

«TEMPO,TEMPO,TEMPO,TEMPO»
Não! Não pode mais meu coração Viver assim dilacerado Escravizado a uma ilusão Que é só desilusão
Ah, não seja a vida sempre assim Como um luar desesperado A derramar melancolia em mim Poesia em mim
Vai, triste canção, sai do meu peito E semeia a emoção Que chora dentro do meu coração Coração
[Modinha -Vinicius e Jobim]
Sim, ouvi dizer que a «Modinha» abriu a noite de quinta, no Canecão. E ouvi dizer que foi Vinicius, outra vez solto na largueza das noites cariocas, e que a garganta era a de Bethânia, e que os acordes do piano luziram mais tropicais às alvas mãos lusas da Maria João Pires. Ouvi... Ouvi, sim. E depois lembrei-me de Botafogo, lá para os lados da Zona Sul. E, então pensei em ti. Na novidade da noite gelada. E foi aí, na evocação à distância de uma coisa bela, que um vago afago veio erguer-me o pensamento e salvar-me da memória.
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Sinhá Menina|6:15 da manhã|0
terça-feira, fevereiro 22, 2005

MORTE SÚBITA
Tinha sido noite mas ia amanhecer. Como se o breu que durava não tivesse mais gravidade que a evidência óbvia das noites se demorarem - um pouco mais do que estamos acostumados - durante o Inverno. Mas então, ergueu-se do chão uma qualquer fatalidade que mais nada fazia prever, um colapso qualquer, breve e bárbaro, e aconteceu que tudo ficou ali mesmo: estancado na primeira sargeta do passeio, sem que sequer se vislumbrasse o mais vago risco de hemorragia a posteriori. Etiquetas: Amazona BLG
Sinhá Menina|8:29 da manhã|0

ESPINAL MEDULA
Vivia a te buscar Porque pensando em ti Corria contra o tempo Eu descartava os dias Em que não te vi Como de um filme A acção que não valeu Rodava as horas para trás Roubava um pouquinho E ajeitava o meu caminho Para encostar no teu Subia na montanha Não como anda um corpo Mas um sentimento Eu surpreendia o sol Antes do sol raiar Saltava as noites Sem me refazer E pela porta de trás Da casa vazia Eu ingressaria E te veria Confusa por me ver Chegando assim Mil dias antes de te conhecer*
(*) «Valsa Brasileira» de Edu Lobo e Chico Buarque Por cima do tempo me coloco, para que nada ensombre os raios claros da manhã que por toda a noite segui pedindo que viessem, que trouxessem consigo claridade ao foco e uma lupa sem melindre para guiar o olho jovem e lhe compensar qualquer míopia transcrita ao cromossoma das eras. E no compasso lento do dia rompendo, nem potes de tinta fresca, nem esboço de rodopio no Grande Salão!... Nem rasto de água, nem flor de igarapé, nem boto na correnteza, nem capivara na mata. Só este círculo rasgado que o vôo do milhafre veio deixar aquém das nuvens pardas, no lugar onde meu coração costumava se aninhar amando sem resguardo cada pressentido sinal vindo por rumo Sul. Antes do desespero. Antes do azedo das dúvidas te fazer vir morder-me primeiro, e perguntar depois. Antes de eu voltar a me recordar de toda a violência que pode acontecer no lugar do amor e do quão pesada pode se tornar a mão que um dia nos afagou. (...)
Chegam a onde estou os gritos da multidão exultando nas ruas e invadindo as praças. Sugiro que levem minha alegria junto com seus gritos, meu contentamento junto com seus vivas, porque hoje eu não posso: perdi a voz e fiquei muda de repente. Uma machada só e cortaram-me a seiva por onde me alimentava e respirava. E quando por fim me faltaram as forças, senti tombar-se-me a testa e escorregaram-me os pulsos. Peço, pois, que levem minha esperança dentro da sua crença. Só não me peçam para celebrar. É que hoje não consigo iludir esta sensação de que se perdeu de mim a razão principal da vitória.
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Sinhá Menina|4:44 da manhã|0
domingo, fevereiro 13, 2005

«DANDARA» II
É dando espinho, é dando amor, é dando Dandara, Dandara, Dandara
Dando carinho, dor e flor, é dando Dandara, Dandara, Dandara
É flor que brota em grota Em greta, em grota, em gruta Ingrata, o dedo espeta E grita, berra, braba, forte, mata Dandara Bonita, bárbara, felina, flor do gravatá
Vibra o punhal de prata! Vibra o punhal de prata! Vibra o punhal de prata!
E ainda assim tão terna Tão ternamente rara A flor do gravatá Medra na pedra Na pedra se escancara
Dandara, Dandara, Dandara
... Ainda «Dandara», ou "A Flor do Gravatá": ... porque nenhuma Dandara é verdadeiramente só... porque contra qualquer precipitação do olho nú ou do juízo desavisado, existem (sim!) gémeas metades pelos rebordos do mundo. Mesmo que entre mares, tresmalhadas na deriva lenta e incerta dos continentes. Elas existem: as Dandaras... as metades gémeas, gomos siameses da laranja indivizível... As Flores do Gravatá. Existem, e isso é tudo o que basta para lhes vingar vazios, lhes poupar desesperos vãos, lhes compensar moínhas e pelejares. Existem, e é quanto importa para que a raça não lhes morra com a solidão.
[Essa «Dandara» tem letra de Gilberto Gil e Waly Salomão, e apesar de nessa época os anos serem ainda demasiado verdes, creio que foi composta para o filme Quilombo. Imagino que estejamos a falar de 1983, com o devido perdão se acaso a memória me atraiçoar. ]
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Sinhá Menina|4:59 da manhã|0
sábado, fevereiro 12, 2005

SÃO BONITAS AS CANÇÕES...
Mesmo que os cantores sejam falsos como eu Serão bonitas, não importa, são bonitas as canções Mesmo miseráveis os poetas os seus versos serão bons Mesmo porque as notas eram surdas quando um deus sonso e ladrão Fez das tripas a primeira lira que animou todos os sons E daí nasceram as baladas e os arroubos de bandidos como eu Cantando assim: você nasceu para mim, você nasceu para mim Mesmo que você feche os ouvidos e as janelas do vestido Minha musa vai cair em tentação Mesmo porque estou falando grego com sua imaginação Mesmo que você fuja de mim por labirintos e alçapões Saiba que os poetas como os cegos podem ver na escuridão E eis que, menos sábios do que antes os seus lábios ofegantes Hão de se entregar assim: me leve até o fim, me leve até o fim Mesmo que os romances sejam falsos como o nosso São bonitas, não importa, são bonitas as canções Mesmo sendo errados os amantes seus amores serão bons(*)
(...) Podem sim, os Poetas ser miseráveis e os Banditos ter um choro seu na dobra da canção. Têm sim, uma teima que é só sua, um querer obstinado entre o raso do copo e o equilíbrio da manhã rompendo. E têm arroubos e deleites, trejeitos de cego e cancioneiro. Eles têm!... um amar mais rouco, um pedir mais fundo. E sabem, sim!... Sabem como só eles sabem, destilar o fel em mel, ofegar janelas e alçapões, verter pelos poros e brotar dos avessos a ordem limpa das coisas esquecidas.
(*) Sublime «Choro Bandido» - escrito a mãos pares com Chico Buarque - que escuto esta noite, dedilhado por Edu Lobo na penumbra do Grande Auditório do Centro Cultural de Belém. É a primeira vez que a Velha Praça do Império se digna convocar aos serões dos seus salões, o Trovador das Suavidades trauteadas pelo correr dos anos. Aplaudo de pé: em boa hora nos chega, enfim, quem há muito era benvindo!
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Sinhá Menina|11:59 da tarde|0
quarta-feira, fevereiro 09, 2005

QUARTA-FEIRA DE CINZAS
Tem mais samba no encontro que na espera Tem mais samba a maldade que a ferida Tem mais samba no porto que na vela Tem mais samba o perdao que a despedida Tem mais samba nas mãos do que nos olhos Tem mais samba no homem que tabalha Tem mais samba no som que vem da rua Tem mais samba no peito de quem chora Tem mais samba no pranto de quem vê Que o bom samba não tem lugar nem hora (...)
[Os versos são do Chico Buarque de Holanda e, depois, terminam assim: «(...)O coração de fora / Samba sem querer / Vem que passa / Teu sofrer / Se todo mundo sambasse / Seria tão fácil viver». Esqueci-me do nome da canção: ficaram só os versos na memória... ]
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Sinhá Menina|9:24 da manhã|0
terça-feira, fevereiro 08, 2005

«DANDARA»
Ela tem nome de mulher guerreira E se veste de um jeito que só ela Ela vive entre o aqui e o alheio As meninas não gostam muito dela Ela tem um tribal no tornozelo E na nuca adormece uma serpente O que faz ela ser quase um segredo É ser ela assim tão transparente
Ela é livre e ser livre a faz brilhar Ela é filha da terra, céu e mar Dandara
Ela faz mechas claras nos cabelos E caminha na areia pelo raso Eu procuro saber os seus roteiros Pra fingir que a encontro por acaso Ela fala num celular vermelho Com amigos e com seu namorado Ela tem perto dela o mundo inteiro E à volta outro mundo admirado
Ela é livre e ser livre a faz brilhar Ela é filha da terra, céu e mar Dandara
[Tributo a Ivan Lins, com letra de Francisco Bosco, filho de João, na voz dela, de Simone]
Sim, Lobas Grandes costumam ver dentro dos olhos, dizem por aí... E sei que vêem, sim. Sei que não mente a sabedoria popular: Lobas Crescidas espreitam os cantos ocultos no peito da gente e reviram os fundos ao coração num só lampejo. É quanto lhes basta, ou não seriam o que são: Lobas. Preciso eu curvar a vénia para te consentir aquilo que já pressentiste tão certeira, afinal?! Tanto melhor, então! Fiquemos assim. Tal e qual estamos. Adivinhadas apenas. (...) Entende, Senhora, que por mais doce que seja o canto da Cigarra no meu ouvido, em tempo de léguas, silêncio e frio, ele é tão só um brando acalanto às réstias da minha vaidade demasiado esquecida. Porque, Senhora, a realidade é que nem o fascínio desse canto, verdadeiramente me atenta, a mim que persisto paralisada: incondicionalmente rendida ao Teu encanto hoje sempre tão ausente, e ainda assim tão assente, tão presente. Sempre tão irremediavelmente presente!...
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Sinhá Menina|5:23 da manhã|0
segunda-feira, fevereiro 07, 2005

«NÃO DEIXE O SAMBA MORRER»...
Mangueira Teu cenário é uma beleza Que a natureza criou...
Vista assim do alto Mais parece um céu no chão Sei lá Em Mangueira a poesia Feito um mar se alastrou E a beleza do lugar Pra se entender Tem que se achar Que a vida não é só isso que se vê É um pouco mais Que os olhos não conseguem perceber E as mãos não ousam tocar E os pés recusam pisar Sei lá, não sei Sei lá, não sei
Não sei se toda a beleza De que lhes falo Em Mangueira a poesia Num sobe-desce constante Anda descalça ensinando Um modo novo da gente viver De pensar e sonhar, de sofrer Sei lá não sei Sei lá não sei não A Mangueira é tão grande Que nem cabe inspiração
[«Sei Lá, Mangueira» Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho] Etiquetas: Amazona BLG
Sinhá Menina|6:15 da tarde|0
sábado, fevereiro 05, 2005

... SOU MANGUEIRA, Ô!
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Sinhá Menina|1:31 da tarde|0
sexta-feira, fevereiro 04, 2005

AQUI, SENHORA! AQUI
Vens por mim com a mesma e única lei de sempre. Ordenas que vá e mandas buscar-me com a urgência das coisas precisas. Então vem, Senhora! Leva-me a ti mais uma vez. Aponta-me um bico de pássaro e carrega-me para trás do vento Sul. Conheço a lei, Senhora: chegar-te descalça, parar diante do olho amarelo da Grande Loba Faminta, suficientemente nua para receber de ti penas e cocacares, guizos e balangandãs, caneleiras de cunhantã... eu!... Princesa com uma fome igual à tua, cria em berço de Norte frio, chegada a ti Senhora, para ser índia albina dos teus atabaques, tua Menina e teu corso, teu desfile e acalanto, para ser Raínha da bateria no País do Teu Carnaval.
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Sinhá Menina|1:49 da tarde|0
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