
BAR DE COPO SUJO
Gosto do som roufenho que enche o ar e enrola o lamento decadente da canção. Gosto do mau gosto puro e genuíno. Gosto das luzes que avermelham o ambiente e espalham sobre todos os sentires um travo duvidoso. Gosto de me sentar contigo no humilde lugar do povo. Gosto do excesso desalmado que contagia todas as coisas que tocamos em redor. Pedimos mais uma «Skol» gelada, «Loiríssima, como você, Menina!», tu dizes. Sim! Seja. Quero mais canções!! Quero. Chamas o dono do lugar e sussurras-lhe mais um pedido ao ouvido. Fazes-me a vontade. Mais uma, então!!... loira... gelada...canção!!...
Garçon, aqui nessa mesa de bar
Você já cansou de escutar
Centenas de casos de amor
Garçon, no bar todo mundo é igual
Meu caso é mais um, é banal
Mas presta atenção por favor
Saiba que o meu grande amor
Hoje vai se casar
Mandou uma carta pra me avisar
Deixou em pedaços o meu coração
E pra matar a tristeza, só mesa de bar
Quero tomar todas
Vou me embriagar
Se eu pegar no sono
Me deite no chão
Garçon, eu sei que eu tô enchendo o saco
Mas todo bebum fica chato
Valente e tem toda razão
Garçon, mas eu só quero chorar
Eu vou minha conta pagar
Por isso eu lhe peço atenção
Saiba que o meu grande amor
Hoje vai se casar
Mandou uma carta pra me avisar
Deixou em pedaços o meu coração
E pra matar a tristeza, só mesa de bar
Quero tomar todas
Vou me embriagar
Se eu pegar no sono
Me deite no chão
Saiba que o meu grande amor
Hoje vai se casar
Mandou uma carta pra me avisar
Deixou em pedaços o meu coração
E pra matar a tristeza, só mesa de bar
Quero tomar todas
Vou me embriagar
Se eu pegar no sono
Me deite no chão
É um tal Reginaldo Rossi que canta «Garçon»
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