

Volta a pôr a mão na tranca do frizer barrigudo. E senta-me na mesa da cozinha. E chega-me à boca três tiras finas arrancadas ao tucumã na ponta da navalha afiada. Volta a matar-me a fome da madrugada nas gotas do açaí. Volta a lamber-me os cantos da boca e a dizer que vais cuidar-me sempre... a dizer-me nesse dizer sem palavras. Volta a perguntar-me com os olhos, no regresso ao quarto, se quero deitar-me sobre ti na cama ou se continuo a preferir que seja na rede. Volta.
Etiquetas: Amazona BLG