
MÃOS EM CONCHA
Mãos em concha para te beber as gotas de orvalho que o sereno deixou na borda da manhã... Mãos em concha para te buscar... para te voltar num acordar ao longe... demasiado longe!... Mãos em concha na insanável saudade da Floresta que trago a correr nas veias... Mãos em concha, agora que desconheço o cheiro deste país em regresso imposto e onde sou apenas o negativo de mim mesma, pálido esboço de cinzas, esfumado contorno da vida que deixei suspensa ao Sul do Mundo.
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