

Regressada eu, agora, da uva vindimada ao norte, das encostas e sucalcos do Douro, do rio que corre em círculos!... Regressada a tempo de ver ainda decolar a asa do pássaro de ferro que te traz ao Velho Continente!... Regressada a tempo de te acenar no bico de uma qualquer nuvem mais adiante: te saudar o vôo, te dizer "Traz, Amigo, traz a fala da Grande Floresta Primeira, para cantar na praça do Império!"... Gosto de te saber na quadriga, empinando crinas e cavalos pelos pastos romanos, trazendo brados da Grande Nação Guerreira ao pálido Salão da Europa! Quem dera pudessem as vozes da vossa florestania também passar um dia pelas praças de Lisboa!... Quem dera, pois há horas em que a luta dói e o coração pede um rufar de tambores capaz de chamar as gentes da Tribo em nosso auxílio. ...E agora voe!! Voe, sim!... Voe comprido, apontado ao ouvido mais surdo e mais teimoso. Voe lá!! Voe já!!
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