
AO VIVO
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Me abraça, me aperta, me prende em tuas pernas
Me prende, me força, me roda, me encanta, me enfeita num beijo
Me abraça, me aperta, me prende em tuas pernas
Me prende, me força, me roda, me encanta, me enfeita num beijo
(...)»
Pára de seguir atrás de mim cantando teimosamente essa canção! Pára!
Pára de me saltar ao caminho, me invadir os passos e vigiar as esquinas. Some-te por ruas sem nome, muda-te para bairros ao longe. Porque a cada vez que me assaltas sem aviso me estremeces o amor que era teu e só teu (tão teu!) e me recordas porque to tirei, porque to sangrei até à última gota, porque dele te purguei até ao fim... E então odeio-te mais do que já te odiava!... Por me vires recordar que nada, por maior e mais belo que seja, pode ser poupado ao triste espectáculo das coisas vãs.
É tão outra a minha canção!..´. Tão outra!
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Cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida
E é pra não ter recaída que não me deixo esquecer
Que é uma pena, mas você não vale a pena, não vale uma fisgada
dessa dor
Não cabe como rima de um poema, de tão pequeno
Mas vai e vem, e envenena, e me condena ao rancor
(...)»
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