Vens por mim com a mesma e única lei de sempre. Ordenas que vá e mandas buscar-me com a urgência das coisas precisas. Então vem, Senhora! Leva-me a ti mais uma vez. Aponta-me um bico de pássaro e carrega-me para trás do vento Sul. Conheço a lei, Senhora: chegar-te descalça, parar diante do olho amarelo da Grande Loba Faminta, suficientemente nua para receber de ti penas e cocacares, guizos e balangandãs, caneleiras de cunhantã... eu!... Princesa com uma fome igual à tua, cria em berço de Norte frio, chegada a ti Senhora, para ser índia albina dos teus atabaques, tua Menina e teu corso, teu desfile e acalanto, para ser Raínha da bateria no País do Teu Carnaval.
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